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Saae de Mogi Mirim: transição energética já é realidade

Departamentos: Autarquia - SAAE
Data de Publicação: 17 de março de 2025
Crédito da Matéria: Assessoria de Comunicação
Fotos: Assessoria de Comunicação


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Continuando os investimentos em ações que buscam unir sustentabilidade e eficiência energética, o Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgotos) de Mogi Mirim está em processo de migração para o Ambiente de Contratação Livre (ACL), que permite a negociação de preços, prazo, volume e forma de pagamento direto com quem gera energia. A transição ocorrerá a partir de abril, tendo como fornecedora a empresa Matriz Comercializadora de Energia, vencedora do processo de licitação.

A expectativa é que a mudança gere uma redução de custos de 21% para as unidades migradas, considerando-se a bandeira verde. Caso haja mudança de bandeira, esta redução poderia chegar até 31,2%. O ato de assinatura da Ordem de Serviço para início dessa migração aconteceu na manhã desta segunda-feira (17), no gabinete, com a presença do prefeito Paulo Silva e do presidente do Saae, Neiroberto Silva, além de vereadores, secretários municipais e servidores.

A autarquia conta com 22 unidades consumidoras existentes no sistema de produção e distribuição de água, sendo seis destas de alta-tensão e elegíveis para a mudança. Devido à complexidade e as especificidades para a migração do mercado regulado para o novo modelo, o estudo para viabilização da mudança é feito com auxílio de uma empresa especializada em consultoria. Segundo Neiroberto, cronograma prevê o início dessa operação a partir de 1º de abril, quando serão migrados os bombeamentos do reservatório “Prefeito Luiz Franklin Silva”, no Tucura; da Estação de Captação de Água Bruta, na Cachoeira de Cima; o bombeamento Zona Sul, no Complexo Lavapés; e o bombeamento no Alto do Mirante, na Zona Leste.

A partir de junho, outras duas unidades também serão migradas: o bombeamento do “TG”, no Jardim Itapema, e o bombeamento do reservatório “Arthur de Azevedo”, no Jardim Paulista. O contrato com a empresa fornecedora é de 33 meses, válido de abril de 2025 a dezembro de 2027. A economia prevista para o período varia entre R$ 3,9 milhões a R$ 6,4 milhões, dependendo da bandeira tarifária de cobrança.
“Estamos reduzindo custo com custeio. E com menor custo, menor é o repasse na conta”, destacou Neiroberto. Para o prefeito Paulo Silva, a migração para o Ambiente de Contratação Livre é mais uma etapa do processo de modernização do Saae e que permitira novos investimentos. “Com essa economia, será possível investir na redução de perdas”, apontou, acrescentando que a Prefeitura também estuda medidas de redução com despesas com energia elétrica.

O Saae ainda possui um bombeamento de alta-tensão na sede da autarquia, que será desativado, e uma unidade consumidora na ETA (Estação de Tratamento de Água), que passará a consumir energia limpa de geração própria por meio de uma Usina Fotovoltaica prevista para ser instalada na estação, até o mês de setembro. A empresa contratada já está realizando os trabalhos para a instalação.


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