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Funcionário da Saúde é exemplo de cidadania

Secretarias: Saúde
Esporte, Juventude e Lazer
Data de Publicação: 9 de maio de 2024
Crédito da Matéria: Assessoria de Comunicação


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Benedito Agripino, ou simplesmente Pita, 61 anos, funcionário da Prefeitura há 28 anos, atualmente atuando no almoxarifado da Secretaria da Saúde, é a personificação daquela pessoa que, embora não tenha títulos acadêmicos, não tenha viajado pelos quatro cantos do mundo, é dono de uma sabedoria que só os iluminados possuem. 
E o melhor: usa esse dom para ajudar crianças e adolescentes de 7 a 16 anos carentes. Para isso, usa como catalisador, o futebol. Todo sábado, há 41 anos, reúne dezenas de garotos no velho campo do “Rapadão”, no Tucura, onde ministra aulas voluntariamente. Porém, os ensinamentos vão além das quatro linhas. 
“Prefiro formar futuros cidadãos de bem, honestos e trabalhadores, do que craques de futebol”, salienta. No último dia 7, esse trabalho de Pita lhe rendeu um prêmio especial por parte do Sejel (Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer) pelos bons serviços prestados em mais de quatro décadas à juventude mogimiriana.
“Fiquei muito agradecido e feliz. Ainda mais porque foi na véspera de meu aniversário”, disse, admitindo que a ficha só caiu mesmo no dia seguinte. “Não tenho vergonha de falar que chorei de emoção”, desabafou. Os colegas do almoxarifado e da Secretaria da Saúde também prestaram homenagens a Pita, como se dividissem o prêmio com ele.
Casado e pai de um filho (enteado), Pita reconhece que, na realidade, foi e continua sendo a figura paterna para centenas de crianças e adolescentes que passaram pelo campinho do Tucura. “Vi alguns se perderem pelo caminho, mas também tive a alegria de testemunhar muitos que venceram na vida”, relata, não escondendo o orgulho.
Pita revela que há alguns anos, internado com covid-19, teve a grata surpresa de ser tratado por um médico que havia sido seu aluno. “Que orgulho eu senti ao ver aquele doutor”, sorri. Pita admite que esses acontecimentos são o que o fazem seguir em frente, a continuar seu trabalho. “Faço isso de coração, sem pensar em tirar qualquer vantagem, seja financeira ou política”, finalizou.


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