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PATAMAR PRÉ-PANDEMIA - Vigilância Epidemiológica quer recuperar índice de cobertura vacinal acima de 95%

Data de Publicação: 2 de fevereiro de 2023


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Vigilância Epidemiológica quer recuperar índice de cobertura vacinal acima de 95%
Para isso, todas as UBSs ampliaram o horário de imunização, inclusive durante o período de almoço
Para tentar voltar aos índices de cobertura vacinal registrados antes da pandemia, a Prefeitura e Secretaria da Saúde, por intermédio da VE (Vigilância Epidemiológica), ampliou o horário de imunização nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da cidade. A partir de agora, os postos de vacinação ficam abertos das 8h00 às 16h00, inclusive no horário de almoço.
“A vacinação não para e isso facilita, por exemplo, para os pais que só podem trazer os filhos na UBS na hora do almoço”, justificou a enfermeira Daniela Cristina Berg, coordenadora da VE. Ela explica que a cobertura vacinal da cidade caiu em relação aos últimos anos.
“Temos quatro vacinas que são prioritárias para uma cobertura imunológica das crianças, que são a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus), a pólio, pneumo e a tríplice viral (contra o sarampo, rubéola e caxumba)”, expôs.
Dessas vacinas, a pneumo ainda mantém um bom patamar de vacinação na cidade, com 94% registrado em 2022. Já a pentavalente teve 89% das crianças imunizadas, quando o preconizado pelo Ministério da Saúde é 95%. A tríplice e a pólio atingiram 87,6% e 88,6%, respectivamente. “Temos que melhorar esses índices ainda este ano”, salientou.
A enfermeira disse que, dentre os motivos para a queda da vacinação, principalmente entre as crianças, ela acredita que estejam as incertezas dos pais sobre a eficácia – mais do que comprovada – das vacinas e a opinião de alguns médicos contra a cobertura vacinal.
“O Brasil, que já foi um exemplo para o mundo em termos de imunização, agora corre para recuperar esse status”, lamenta Daniela. Ela observa que somente com uma cobertura correta, ou seja, quando se aplicam todas as doses, é que uma criança terá um sistema imunológico realmente eficaz contra essas doenças.
PALAVRA DA MINISTRA
Por isso ela apela aos pais ou responsáveis que atualizem, sempre, a caderneta de vacinação dos filhos. “A vacinação contra a pólio, por exemplo, é feita com três doses. Já para pneumo e tríplice são necessárias duas doses. Sem essa quantidade de imunizantes, a criança permanece desprotegida”, orienta.
Daniela também acredita que a Secretaria de Educação, por meio dos Cempis (Centros Educacionais Municipais de Primeira Infância) pode ser uma parceira estratégica importantíssima nessa missão de imunizar as crianças. “Além dessas doenças, queremos manter nossas crianças livres do sarampo ou da pólio, que já voltou em algumas cidades”, observa.
Reforçando o que Daniela disse, a própria ministra da Saúde, Nísia Trindade, já adiantou que em sua gestão, quer retomar os altos índices de cobertura vacinal do país, incluindo a imunização contra a covid-19. A ideia é aumentar a intensidade do PNI (Programa Nacional de Imunização) em estados e municípios.
Nísia lembra que o Brasil vem apresentando retrocessos nesse campo desde 2016. Praticamente todas as coberturas vacinais, segundo a pasta, estão abaixo da meta. “Mas no que depender da Secretaria da Saúde, vamos recuperar os índices de vacinação em nossa cidade”, finalizou Daniela.

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