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Prefeitura reforça avaliação de árvores e manejo preventivo

Secretarias: Meio Ambiente
Data de Publicação: 1 de fevereiro de 2023
Crédito da Matéria: Assessoria de Comunicação


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Os recentes casos de queda de árvores registrados em Mogi Mirim e em cidades da região levaram a Prefeitura de Mogi Mirim, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a intensificar o trabalho de avaliação e de podas específicas para evitar novos riscos de queda. Essa atividade vem sendo realizada desde 2021 em diversas árvores antigas e históricas do Município, como as da Praça Floriano Peixoto (Jardim Velho) e da Praça 250 Anos, a figueira próxima à Estação Educação, dentre outras.

A avaliação de árvores é realizada pela Secretaria de Meio Ambiente de forma periódica, de acordo com a Norma ABNT 16.246-3, com o intuito de definir quais ações de manejo arbóreo devem ser realizadas. Essas ações incluem tanto a prevenção quanto a mitigação de problemas já existentes ou risco de queda, consistindo principalmente na realização de podas ou erradicação de árvores.

Uma dessas ações preventivas acontecem no Jardim Velho, onde são realizadas podas periódicas. A secretaria havia se planejado para fazer uma avaliação das raízes das árvores do local em dezembro do ano passado, mas foi preciso adiar o procedimento por algumas vezes por conta das chuvas. A atividade foi feita no dia 19 de janeiro. Agora, a pasta aguarda o laudo da avaliação, através da qual será definida as próximas ações de manejo no Jardim Velho.

Isabela Guardia, Engenheira Florestal M.Sc. e gerente da Secretaria de Meio Ambiente, explica que o manejo preventivo inclui atividades como poda de formação de mudas, poda de limpeza para remoção de galhos secos, poda de raleamento de copa em árvores maduras e erradicação de árvores mortas ou com alto risco de queda. No geral, a maior parte esse trabalho preventivo é realizado antes do período chuvoso, nos meses de menor pluviosidade.

Porém, quando eventos climáticos extremos se tornam mais frequentes, aumenta a necessidade de atividades de manejo emergenciais. “Muitas vezes esses eventos são tão intensos que derrubam até mesmo árvores saudáveis, ou que já haviam recebido tratamentos preventivos”, apontou Isabela.

Segundo a gerente, o aumento de quedas de árvores nessa época do ano tem como causa principal a ocorrência de eventos climáticos extremos, mais frequentes na estação chuvosa. Como esses eventos variam em intensidade e frequência de um verão para outro, o mesmo ocorre com a quantidade de quedas de árvore.

“Como exemplo dos últimos anos, podemos citar que em dezembro de 2020 tivemos tempestades acentuadas, com granizo e ventania, ocasionando inúmeras quedas de árvores. No verão entre 2021 e 2022, não tivemos eventos climáticos tão intensos, dessa forma, também não foram registradas tantas quedas de árvores. Já neste verão, entre 2022 e 2023, voltamos a ter maior pluviosidade e aumento na frequência de tempestades, ventanias e granizo, resultando em maior número de quedas de árvores”, apontou.

A maioria das quedas de árvores decorre da junção de dois fatores: fenômenos climáticos extremos e comprometimento destas árvores. Para comprovar isso, Isabela observa que a maior parte das quedas ocorre justamente na época dos fenômenos climáticos extremos, e que as árvores que caem geralmente apresentam algum tipo de falha biomecânica.

Outra exceção são os eventos climáticos tão extremos que derrubam muros, levam telhados e também causam a queda de árvores totalmente sadias, que ainda poderiam viver por muitos anos. Diante disso, Isabela reforça a orientação para que as pessoas evitem permanecer perto de árvores grandes ou áreas de alagamento, ou até mesmo dentro de veículos, durante ocorrências climáticas extremas.


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